A dermatologista mandou eu tomar, todo dia, duas pilulinhas em jejum. Pra não esquecer, eu deixo o frasco em cima do galão de água, naquele côncavo. Eu acordo, tomo um copo d´água, faço café, mamá pra Nina, preparo minhas duas fatias de pão integral - uma com requeijão, outra com mel - e quando vejo, pimba. Esqueci das pilulinhas. E elas foram caras, viu.
Semana passada fui ao banco tirar dinheiro. A senha era um dos números de telefone da minha casa, um dos antigos, que não existem mais. Esqueci. Cancelei o cartão. Isso que tentei 3 números diferentes, sempre crente que era aquele.
Tirar o lixo que não é lixo pra fora, terças e quintas: nunca lembro.
Hoje tinha reunião. Ontem, às 22h30 (flashback à Lost), lá estava eu mandando mensagem desesperada pra secretária me salvar e contratar, logo cedo, um aluguel de retroprojetor. A reunião foi às dez e se não fosse por ela, não ia ter power point.
E a pós? Quase perdi a inscrição, porque esqueci de ler o edital explicando em qual link deveria verificar se fui ou não classificada (rsrs, como se precisasse, pagando).
Sem contar todas as vezes que saí me picando de casa pra não passar da hora do dentista, médico etc.
Sempre fui distraída. Até já achei que estava ficando surda, simplesmente por não prestar atenção no que os outros me falavam. Fiz audiometria e tudo. Aos 20 e poucos, era charminho, viver nas nuvens. Agora não. Tá ficando difícil.
Desse jeito vou ter que tomar outra pilulinha em jejum, pra memória. Se eu lembrar da primeira vez, quem sabe.
2 comentários:
Mas o Dr E. tem muita moleza. Numa família tradicional, essa seria a tarefa dele. Se bem q, pensando melhor, o q seria "lixo q não é lixo"?
E sobre não ter PPT na reunião, isso não seria uma coisa boa?
Bjs!
Dag, garantir o projetor era uma das minhas obrigações. E quanto ao lixo, realmente. O lixo-que-não-é-lixo é o reciclável. Tinha uma musiquinha antigamente: "lixo que não é lixo, não vai pro lixo, separe!" e pegou.
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