sábado, 7 de julho de 2012

Entre Dois Clássicos

Estou entre ler Moby Dick ou Devaneios de Um Caminhante Solitário, aquele livrinho sobre o qual eu já assisti mais palestras que muito estudante de filosofia por aí.O primeiro é ideia plantada pela Fal, em seu livro, tal qual a Rita conta em seu blog. O segundo é ideia fixa e constantemente adiada, principalmente pela beleza de seu primeiro parágrafo.

"Eis-me, portanto, sozinho sobre a terra, sem outro irmão, próximo, amigo ou companhia que a mim mesmo. O mais sociável e o mais afetuoso dos humanos dela foi proscrito por um acordo unânime. Buscaram nas sutilezas de seus ódios que tormento poderia ser mais cruel para minha alma sensível e romperam com violência todos os laços que me ligavam a eles. Teria amado os homens apesar deles mesmos. Ao cessarem de sê-lo, só puderam privar-se de minha afeição. Agora, portanto, são para mim estranhos, desconhecidos, por fim....insignificantes, pois assim o quiseram. Mas e eu mesmo, afastado deles e de tudo, o que sou? Eis o que me resta buscar. Por infelicidade, essa busca deve ser precedida de um exame sobre minha condição; É algo por que necessito passar para chegar deles a mim."

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