Já postei esse trecho de Amor à Queima-Roupa aqui, no dia em que Dennis Hopper morreu. Não sei se alguém ainda não conhece a historinha, mas Quentin Tarantino "vendeu" esse roteiro para reunir a grana suficiente pra filmar Cães de Aluguel. Deixo aqui como exemplo do mestre dos diálogos. Todos os filmes dele têm os melhores, mais divertidos, violentos e banais diálogos do cinema. Ok, é uma generalização e os cinéfilos com mais memória que eu podem protestar. Mas em bate-papo, Tarantino é rei.
7 comentários:
Muito bom! E neste trecho ainda tem o Tony Soprano de capanga. Genial!
Nunca vi Amor à Queima-Roupa, mas concordo que Tarantino é insuperável nos diálogos.
Ainda não vi esse filme, mas só essa parte aí já me deixou com vontade. Genial!
Você nem imagina como gosto do bad, very bad, Dennis Hooper. Qualquer fala, dita por ele, já entra pra lista de ótima...
Deixei o som rolar e fui pra outra janela pra não ver tortura. Depois voltei e curti muito a fala do Hopper. O mais legal: a cara de constrangimento de seu algoz, diante dos paus mandados, hahahaha.
bj
Rita
É só um cortezinho na mão, Rita, hahahaahaha ;)
Você tem razão, os roteiros de Tarantino tem os melhores diálogos. Fico em dúvida entre a cena inicial de Bastardos Inglórios e a de Cães de Aluguel que tem um texto excelente.
Abs!
Tina, Tarantino é mesmo rei quando se trata de dialógos. Gosto especialmente das conversas travadas por stuntman Mike em "a prova de morte".
Contudo, nesse quesito, se Tarantino é rei, Bergman é Deus (ou quase). Em "Luz de Inverno" a longa conversa entre um fiel desesperado e o reverendo em um crise de fé é irrepeensível, porém o dialógo que Max Von Sidow leva com com a morte faz com que o meu voto vá para "O sétimo selo".
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